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Perfil das Nações - Mongólia


Arábia Saudita, é considerado por tamanho de território, o maior país árabe na Ásia e na Península Arábica (cerca de 2 150 000 km2), constituindo a maior parte da Península Arábica, e o segundo maior país árabe do mundo (após a Argélia). Tem fronteiras com Jordânia e Iraque ao norte; Cuaite a nordeste; Catar, Barém e Emirados Árabes Unidos a leste; Omã a sudeste; Iêmen ao sul; mar Vermelho a oeste e com o golfo Pérsico a leste. Sua população é estimada em 16 milhões de cidadãos nativos, 9 milhões de expatriados estrangeiros e 2 milhões de imigrantes ilegais registrados. Suas principais cidades são: Riade, a capital; Gidá, principal porto e antiga capital; e Meca e Medina, cidades sagradas do islamismo.


Desde a criação do país, o sistema político tem sido o de uma monarquia absoluta teocrática. O governo saudita se descreve como islâmico e é altamente influenciado pelo uaabismo. A Arábia Saudita muitas vezes é chamada de "Terra das Duas Mesquitas Sagradas", em referência às mesquitas Grande Mesquita (em Meca) e Mesquita do Profeta (em Medina), os dois lugares mais sagrados do islamismo.


RELIGIÃO:


Há cerca de 25 milhões de pessoas no país que são muçulmanas, ou 97% da população total. Os dados para a Arábia Saudita vêm principalmente de pesquisas à população em geral, que são menos confiáveis do que censos ou pesquisas demográficas e de saúde em larga escala para estimar minorias e maiorias populacionais. Entre 85 e 90% dos sauditas são sunitas, enquanto os xiitas representam entre 10 e 15% da população muçulmana.


A forma oficial e dominante do islamismo sunita na Arábia Saudita é conhecida como uaabismo (sendo que alguns consideram este termo pejorativo, preferindo o uso do termo salafismo. Fundado na Península Arábica por Maomé ibne Abdal Uaabe no século XVIII, esse movimento é muitas vezes descrito como "puritano", "intolerante" ou "ultraconservador". Entretanto, os proponentes consideram que seus ensinamentos procuram purificar a prática do islamismo de quaisquer inovações ou práticas que se desviam dos ensinamentos do profeta Maomé e de seus seguidores do século VII. Os muçulmanos xiitas enfrentam perseguição no emprego e em cerimônias religiosas.


Em 2010, o Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que na Arábia Saudita "a liberdade de religião não é reconhecida ou protegida sob a lei e é severamente restrita na prática" e que "as políticas do governo continuam a colocar graves restrições à liberdade religiosa" no país. Nenhuma outra religião que não seja o islamismo pode ser praticada, embora haja cerca de um milhão de cristãos no país, quase todos trabalhadores estrangeiros. Na Arábia Saudita igrejas ou outros templos não muçulmanos são proibidos. Mesmo a realização de orações de forma privada é proibida na prática e a polícia religiosa saudita supostamente investiga regularmente as casas de cristãos. Os trabalhadores estrangeiros têm que comemorar o Ramadã, mas não estão autorizados a celebrar o Natal ou a Páscoa.[90] A conversão por muçulmanos para outra religião (apostasia) é punida com a pena de morte, embora não tenha havido relatos confirmados de execuções por apostasia nos últimos anos. O proselitismo religioso por não muçulmanos é ilegal e o último sacerdote cristão foi expulso da Arábia Saudita em 1985. De acordo com a Human Rights Watch, a minoria xiita do país sofre discriminação sistemática do governo saudita na educação, no sistema judiciário e em suas liberdades, especialmente a religiosa. Várias restrições são impostas para a celebração pública de festas xiitas, como o Ashura.


A Arábia Saudita financia a construção de mesquitas por todo o mundo ocidental, (incluído Portugal que espalham a sua versão do Islão, e ofereceu-se para construir 200 mesquitas na Alemanha para os refugiados sírios, apesar de se recusar a recebê-los no seu território. Financia também com generosas quantias muitas universidades no mundo ocidental. Segundo os relatos do jornalista Stephen Pollard, só entre 1995 e 2008, oito universidades britânicas - Oxford, Cambridge, Durham, University College London, a London School of Economics, Exeter, Dundee and City – aceitaram mais de 233 milhões de libras de governantes sauditas e outros do Médio Oriente . Uma grande parte dessas verbas foi para centros de estudos islâmicos, como o Oxford Centre for Islamic Studies que recebeu 75 milhões.[94] Em Dezembro de 2015, Sigmar Gabriel, vice-chanceler alemão, acusou os sauditas de financiarem o extremismo islâmico no Ocidente.


FONTE: Wikipédia

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